sábado, 16 de fevereiro de 2008

10 ML DE AMOR




10 ML DE AMOR

O amor pode ser medido? Claro! E ele cabe direitinho em um frasco de 10 ml. É uma dose pequena de sentimento, mas se prestarmos atenção, para algumas pessoas é vital. Entretanto, a correria do dia-a-dia, o estresse e o próprio individualismo, nos remete a uma situação vergonhosa: camuflar a falta de doadores de medula óssea.

Os portadores de leucemia só dependem disso: 10 ml do nosso amor. E também precisam que todos nós sejamos interessados em ajudar, pois não é fácil encontrar um doador compatível: quando o doador não é um membro da família, a chance é de um em um milhão.

Rhanyer Paullo, 24 anos, é formado em ciência da computação e portador de leucemia. Ele publicou uma carta, desabafando a importância da doação de medula óssea para ele, e para milhares de pessoas que necessitam de você para seguir suas vidas. A carta esta disponível no site “Doe medula” (http://www.doemedula.com/doemedula/minhaHistoria.html), mas você pode lê-la na íntegra, aqui!

“Sabe aquele pensamento que todos têm de que "isso nunca vai acontecer comigo"? Pois bem, acontece.

Bom pessoal meu nome é Rhanyer Paullo, tenho 24 anos, sou formado em Ciência da Computação, me formei agora em dezembro de 2006. Levava uma vida normal... mas em outubro de 2007 descobri que estava com Leucemia Mielóide Aguda (LMA), tipo M2...

Uma mudança radical na vida. De repente estou forte e saudável e no outro dia, estou no hospital lutando pela minha vida e ouvindo falar em quimioterapia, transfusões de sangue e plaquetas, passando por internações que duram em média de 20 a 25 dias e UTIs e quem sabe, também vou precisar de um transplante de medula. Tudo começou com umas dores nas costas e muito torcicolos. Meu pescoço ficava duro e minhas costas doíam muito. Isso durou umas 2 semanas.
Fui a 3 médicos e eles falavam que era lombalgia, má postura ou estresse. Fiz 10 sessões de fisioterapia, mas não adiantou muita coisa e não foi pedido nenhum exame. Depois tive um sangramento no meu olho esquerdo. Fui novamente ao medico e me falaram que era um vaso sangüíneo que tinha se rompido. Depois fiquei um pouco gripado com febre, muita tosse, meu corpo suava muito, dores de cabeça, minha gengiva estava inchada.

Fui novamente ao médico me falou que era uma virose e novamente, não pediram nenhum exame... no feriado do Dia das Crianças fui pra Caldas Novas, onde minha mãe mora... tinha uma semana que eu estava com os sintomas de febre.
No domingo minha mãe, aflita e com medo de ser dengue, me levou ao médico e brigou com ele para fazer todos exames: de sangue, tirei radiografias do pulmão e da cabeça para ver se eu estava com sinusite por causa da dor de cabeça e, à tarde, tive a suspeita do médico que me falou para voltar correndo para Goiânia e começar minha luta.

Passei por muita coisa dali para frente, além do medo da quimioterapia... A primeira (sessão) quimioterapia pra mim foi um trauma, pois tive muitas reações alérgicas aos medicamentos... Perdi 8 kg, tomei muita injeções na barriga para voltar a minha resistência.

Bom, a segunda quimioterapia foi um pouco mais tranqüila. Tive febre durante uma semana e meia, mas pelo menos não tive na UTI (VOCÊ NÃO TEM IDÉIA COMO É A UTI. COITADO DE QUEM TEM QUE PASSAR POR LÁ). Também não tive muita reação aos medicamentos, passava mal, mas dava para agüentar... Agora estou em casa, me recuperando para a próxima quimioterapia... E muito feliz por estar com minha família e por ter conhecido um monte de gente que estão me dando uma grande força, pois nessas horas o psicológico da gente fica muito abalado....

Fiz os exames para ver se minha irmã e minha mãe e meu pai fossem os meus doadores de medula mais não foram. Agora meu nome está no banco nacional de doadores de medula e já terminei a minha terceira quimioterapia. Agora estou esperando pelas febres. Segundo a doutora falou, elas virão uma hora ou outra, mas estou bem. A terceira internação depois da quimioterapia foi bem mais tranqüila. Só tive muita febre, dor de cabeça e tosse. Fiquei 12 dias no hospital, tomei muita transfusão de sangue e de plaquetas.

Então venho aqui chamar a atenção sobre a doação de medula como para mim, é para muitas outras pessoas a melhor coisa de ser ouvida quando se tem leucemia. Para alguns é a única chance de uma nova vida! Mas as doações de medula no Brasil são muito raras, pois os doadores só aparecem quando tem um caso de leucemia na família. Têm medo da palavra transplante, mas isso tudo é muito simples para doar a medula.

A boa noticia é que isto pode ser mudado se todos colaborarem com a doação de medula, você não faz idéia de como é difícil para algumas pessoas ouvirem dos médicos que você tem 20% de chance de continuar vivo com o transplante de medula..

É por isso que venho aqui implorar para vocês para se tornarem doadores de medula e dar esperança para muitos que sofrem com esta doença. Agradeço a todos que estão rezando por mim ...

Me ajude a divulgar esta campanha!
Esta campanha não é só para doações para mim e sim, para milhares de pessoas que necessitam de uma doação para poderem seguir as suas vidas, vida esta que você pode ser o responsável por salvar!

Se você pode doar, então doe e ajude a salvar uma vida.
Rhanyer Paullo”

Ajude seu próximo, salve vidas, cadastre-se como doador. É simples e indolor. Procure o Hemocentro da sua cidade e torne-se um verdadeiro cidadão. A esperança para os portadores de leucemia estão em 10 ml do seu sangue.


Texto:Degmar Augusta da Silva( Las Hermanas)
Edição: Mariana Espirito Santo ( Las Hermanas)
Contato:
degtilili@hotmail.com

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Política para resíduos sólidos será apresentada na conferência das cidades

E vamos acompanhar né!


matéria disponível em: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=36404

gestão ambiental
14/02/2008
Política para resíduos sólidos será apresentada na conferência das cidades

O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Luciano Zica, apresenta nesta quinta-feira (14) aos delegados da Conferência Mundial de Desenvolvimento das Cidades, reunidos em Porto Alegre (RS), o projeto de Política Nacional de Resíduos Sólidos, que tramita desde o ano passado no Congresso Nacional. Palestrante convidado, Zica vai focar sua exposição na importância do debate e da aprovação da Política que, segundo ele, foi construída em harmonia com a Lei dos Consórcios, a Lei do Saneamento Básico e a Lei de Crimes Ambientais e completará o arcabouço legal da sustentabilidade ambiental no País.Zica espera receber significativa contribuição dos participantes da Conferência, seja na forma de declaração de apoio ao projeto, seja em sugestões para aperfeiçoá-lo, o que o Secretário vem buscando em diferentes fóruns qualificados, com diferentes setores do empresariado e cooperativas de coletadores. O amplo debate, para o Zica, é um pré-requesito da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Segundo ele, a lei cria, por meio do mecanismo da logística reversa, eixos bem claros que definem as responsabilidades dos diferentes segmentos da sociedade, como o setor produtivo industrial, o importador, o comerciante e para o consumidor. Todos eles terão de dispor corretamente de seu resíduo para a coleta e serão induzidos até mesmo a mudar seus padrões de consumo para reduzir a geração de resíduos.A política estabelece ainda mecanismos de controle para a aplicação de recursos públicos, condicionando a aplicação de recursos federais para a construção de aterrros sanitários e compra de equipamentos pelos municípios e o Distrito Federal à aprovação de planos de gestão integrada que implica na criação de consórcios intermunicipais e melhora a qualidade tanto dos investimentos no setor, como do serviço prestado à população.O Secretário vai aproveitar a palestra para mostrar que já está adotando as diretrizes da Política Nacional nos investimentos feitos pelo MMA na área de resíduos sólidos. A SRHU firmou convênios com sete estados da bacia do São Francisco, além do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, para realizarem planos estaduais de gestão associada de recursos sólidos.A Conferência Mundial do Desenvolvimento das Cidades prossegue até sábado, dia 16, e reúne centenas de gestores públicos, acadêmicos, líderes comunitários e empresários e envolve dezenas de instituições de todo o mundo. (MMA)

Degmar Augusta da Silva



quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Fabricantes poderão ter de recolher pneus usados

E a "novela" continua...

matéria disponível em: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=36369

reciclagem
13/02/2008
Fabricantes poderão ter de recolher pneus usados

Fabricantes, importadores e revendedores de pneus podem passar a ser obrigados a recolher e dar destinação final aos pneus usados, quando os produtos não forem mais reutilizáveis.O Projeto de Lei 2305/07, do deputado Homero Pereiro (PR-MT), tramita em regime de urgência na Câmara, juntamente com o Projeto de Lei 1259/95, do deputado Pedro Novaes (PMDB-MA), que trata da reciclagem de pneus inservíveis, e o Projeto de Lei 203/91, do Senado, também referente ao assunto. As propostas serão analisadas por uma comissão especial. Se aprovadas, terão de ser votadas pelo Plenário.De acordo com as propostas, a destinação final de pneus usados deve ser feita com tecnologias que não afetem a saúde pública nem o meio ambiente. Os prestadores de serviços de consertos ou remoldagem de pneus também estarão sujeitos às mesmas obrigações.Homero Pereira lembra que pneus inservíveis podem ser transformados em combustível alternativo, em asfalto ou em novos artefatos, como tapetes para carros, percintas de sofás e pisos industriais. "Ainda assim, a falta de destinação ambientalmente correta e adequada do material gera graves problemas para a saúde pública e o meio ambiente, entre os quais, a formação de criadouros do mosquito da dengue", destaca.Com o aumento da produção de pneus, adverte o deputado, a tendência é o agravamento dos problemas. Segundo ele, em 2002, foram comercializados 50,2 milhões de pneus no País, número que subiu para 57,2 milhões em 2006. Na opinião de Homero Pereira, os lucros da indústria de pneus permitem responsabilizar esses empresários pela destinação final desses produtos. (Estadão Online)

Degmar Augusta da Silva

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Nos últimos anos o crescimento populacional ocorreu de forma espantosa e desordenada, culminando em maior consumo e por conseqüência em maior volume de resíduos. O consumismo aliado aos produtos descartáveis aumentou sobremaneira o volume diário de lixo.

Em 2004 a população mundial atingiu 6.400 milhões e continua a crescer em 80 milhões por ano, estando o Brasil em quinto lugar entre os países mais populosos, atrás da Indonésia, Estados unidos, Índia e China.

A cidade de Goiânia no Estado de Goiás possui - segundo fontes do IBGE/2007 – 1,2 milhões de habitantes. Entretanto os padrões de consumo variam de acordo com a realidade de cada habitante. Portanto o volume diário de lixo há de ser medido de forma diferenciada.

A questão é: Goiânia produz muito lixo ou é fruto de um consumismo desmedido? O grau de instrução e a situação financeira traduzem consciência ambiental? Os mais abastados depositam em seus lixos resíduos orgânicos que servirão de alimento à pobreza que vive da catação? Realmente o crescimento populacional impacta o meio ambiente ou é a prática do consumismo responsável por sua degradação?

Acompanhando os catadores e caminhões de coleta de resíduos, verifica-se que o lixo produzido pela classe mais abastada, contem grandes quantidades de resíduos orgânicos e industriais. Já o lixo produzido pela classe menos favorecida possui pequena quantidade de resíduos orgânicos e inexpressiva quantidade de resíduos industriais.

Observa-se que parte dos resíduos depositados pela classe mais abastada serve de alimento e fonte de renda para a classe menos favorecida, uma vez que o lixo produzido não é lixo e sim fruto de um consumo inconsciente.


Conclui-se que não é o crescimento populacional o real fator da degradação ambiental, uma vez que famílias mais abastadas e com alto grau de instrução possuem menos filhos. Entretanto, produzem numero bem maior de lixo que uma família pobre e com baixo grau de instrução.


Degmar Augusta da Silva

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

LIXO








Você sabia que cada pessoa produz o equivalente a 300 quilos de lixo por ano? É isso mesmo! Diante disso, é preciso repensar nossos padrões de consumo e reduzir a produção de lixo.

Sabemos que não há como não produzi-lo, porém, este cenário torna-se alarmante. Somos cerca de 6,5 bilhões de habitantes no planeta e algumas medidas devem ser tomadas, independentemente da situação financeira ou status social de cada um.

Uma dessas medidas é a segregação do lixo, que se torna, hoje, imprescindível. Essa prática tem o objetivo de proporcionar a reciclagem, uma vez que se juntarmos os materiais recicláveis ou reutilizáveis com materiais não-renováveis, estaremos degradando o meio ambiente, dificultando assim, o reaproveitamento de matérias-primas como papel, vidro, metal e plástico.




Jamais jogue lixo nas ruas ou às margens das rodovias. Seja consciente, pois o lixo leva muito tempo para se decompor. Vejamos:

Papel: de 3 a 6 meses;

Pano: de 6 meses a 1 ano;
Filtro de cigarro: 5 anos;
Chiclete: 5 anos;
Madeira pintada: 13 anos;
Nylon: mais de 30 anos;
Plástico: mais de 100 anos
Metal: mais de 100 anos
Borracha: tempo indeterminado;
Vidro: 1 milhão de anos.



Degmar Augusta da Silva