domingo, 27 de julho de 2008

Poluição do Ar: O preço do progresso!

Poluição do Ar: O preço do progresso!


Conjuntamente aos avanços advindos da revolução industrial em meados do séc. XVIII, a poluição do ar se fez presente, uma vez que a queima de carvão mineral despejava na atmosfera das cidades industrial enorme quantidade de poluentes. A partir de então, nós seres humanos e todo o meio em que vivemos tivemos que conviver com o ar poluído e ainda com todas as mazelas advindas desse “progresso”.

Nos dias atuais quase todas as grandes cidades do mundo padecem com os efeitos da poluição do ar. Cidades como São Paulo, Tóquio e Nova Iorque, fazem parte da lista das mais poluídas do mundo.

A geração de poluentes, nos dias de hoje, é resultado em grande parte da queima de combustíveis fósseis. A queima de gasolina e diesel, por exemplo, tem lançado uma enorme quantidade de monóxido e dióxido de carbono na atmosfera.

Ocorre que tal poluição vem gerando diversos problemas nos grandes centros urbanos, comprometendo a saúde do ser humano e comprometendo os ecossistemas e o patrimônio histórico e cultural.

A chuva acida, que é fruto dessa poluição, mata plantas e animais e aos poucos corroí monumentos históricos.

O clima também sofre alterações advindas da poluição do ar. Um claro exemplo é o efeito estufa que vem aumentando a temperatura do nosso planeta.

Os gases poluentes formam uma camada de poluição na atmosfera, bloqueando assim a dissipação do calor, fazendo com que este fique concentrado na atmosfera, o que provoca, então, as mudanças climáticas.

Estudos e pesquisadores afirmam que poderemos vivenciar a elevação do nível das águas dos oceanos, fato este que acarretará em alagamento de cidades litorâneas e ilhas: espécies animais correm o risco de serem extintas e maremotos poderão ocorrer com freqüência maior.

O que nos acalenta é o pensar que o homem – ser dotado de inteligência – assim como desenvolveu tecnologias capazes de interferirem negativamente no nosso planeta, irá por certo avançar dia-a-dia no sentido de gerar maquinas e combustíveis menos poluentes e que não produzam poluição.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Elevação da produtividade hídrica - Consumo Insustentável

Elevação da produtividade hídrica - Consumo Insustentável

Em meio há tantos desafios, a água – recurso natural até bem pouco tempo visto como inesgotável – adquire cada vez mais ares de grande desafio, uma vez que a cada ano, mais de 80 milhões de pessoas “gritam’ por seus direitos aos recursos hídricos.

Ocorre, entretanto que, quase todos os 3 bilhões – senão mais – de habitantes que por certo serão somados à população mundial no próximo meio século, nascerão em países que já penam com a escassez de tal recurso e carecem do valioso liquido da vida.

Com uma economia cada vez mais integrada, a falta ou escassez de água cruza fronteiras através do comercio internacional de grãos, haja vista que para se produzir 1 tonelada de grãos são necessárias outras 1.000 toneladas de água. Portanto a forma mais fácil de suprir a deficiência em países que sofrem com a escassez de tal recurso é a importação de grãos.

Temos que os lençóis freáticos estão atualmente caindo nas regiões produtoras de alimentos. Tal fato se deve a extração excessiva.

A extração excessiva é um fato novo, restrita praticamente a ultima metade do Séc., uma vez que somente após o desenvolvimento de bombas poderosas, adquirimos a capacidade de extrair água de aqüíferos com uma rapidez tão grande que supera a recarga feita pela chuva.


Inobstante o crescimento populacional, a urbanização aliada à industrialização aumenta a demanda pelo recurso, uma vez que a população rural deslocando-se para prédios residenciais pode facilmente triplicar o consumo de água.

Já a industrialização consome, por sua vez, mais água que a urbanização e à medida que as pessoas ascendem na cadeia alimentícia e passam a consumir mais carne bovina, suína, aves e grãos, consomem também mais água, já que para a produção de cada alimento é necessário o uso da água.


Portanto se os governantes dos países carentes de água não adotarem medidas emergenciais e urgentes para estabilizar a população e ainda elevar a produtividade hídrica, a escassez de água será também a escassez de alimentos. Tais governos não podem continuar a separar a política populacional do abastecimento de água. Assim sendo, da mesma forma que os países voltaram-se a elevação da produtividade da terra há meio século quando, então, as fronteiras agrícolas desapareceram, agora é chegada a hora de voltarem-se a elevação da produtividade hídrica.