sábado, 26 de janeiro de 2008

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Acabei de ler a matéria e achei legal repartir com vcs.
Disponível em: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=36020
Bjus Deg

desenvolvimento sustentável
25/01/2008
EXCLUSIVO: Fábrica de madeira plástica chega ao mercado brasileiro com capacidade para produzir 900 toneladas/mês

Mônica Pinto / AmbienteBrasil

Um produto tido como ecologicamente correto ganha impulso agora no Brasil, a partir do início das operações, em dezembro passado, da Wisewood, fábrica de madeira plástica instalada no município paulista de Itatiba. Resultado de um investimento de R$ 20 milhões, a empresa tem capacidade de produção de 900 toneladas por mês, inicialmente disponibilizando dormentes, cruzetas para postes de transmissão de energia, pallets e tapumes de madeira plástica. Ao despejar no mercado esse volume de produção, na prática, são cerca de mil toneladas de madeira natural que deixam de ser subtraídas da natureza. “Quando você corta árvores, não utiliza os galhos”, explica a AmbienteBrasil Vladimir Kudrjawzew, presidente executivo da Wisewood. Mas outro ganho ambiental expressivo reside no fato da madeira plástica ser fabricada a partir de resíduos de plásticos e de borracha. Com isso, a empresa montou uma extensa rede de agentes para coleta, gerando só nesse processo, conforme divulga, 3,5 mil empregos indiretos em sua cadeia produtiva. São utilizados recipientes descartados de produtos de limpeza, de higiene e brinquedos, por exemplo, além de pneus, um vilão poluente, como se sabe, em função de seu longo tempo para degradação no ambiente natural. “Estamos tentando desenvolver o uso de carcaças de computador como aditivo”, antecipa Vladimir que, com o sócio, Rogério Igel, também compra resíduos de pós-produção de outras indústrias e promove coletas direcionadas, por exemplo, em postos de combustíveis, para adquirir embalagens de óleos lubrificantes. A Wisewood está também estabelecendo parceria com o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev) para fazer a coleta e destinação de embalagens de agrotóxicos. “Vamos procurar sempre os plásticos que hoje são mais difíceis de reciclar”, diz Vladimir. MercadoOs melhores clientes da madeira plástica são aqueles cujas aplicações requeiram grande durabilidade, já que o produto sintético tem resistência muito superior ao natural. Na construção civil, por exemplo, muitas vezes o tapume se acaba antes da obra e, no caso de formas para concreto, a construtora pode depois revendê-las para a própria Wisewood, onde passarão por reciclagem. Mas o que parece colocar a empresa num patamar de mercado confortável esbarra, na prática, em disputas desleais e questionáveis sob todos os pontos de vista. “Tem muita madeira ilegal na construção civil e, aí, nós não temos como competir”, diz Vladimir. Segundo ele, a área ferroviária é mercado promissor. “A Companhia Vale do Rio Doce demanda grande quantidade de dormentes somente para reposição em suas ferrovias. Se esta necessidade for atendida com dormentes de madeira plástica, a estrada terá sua vida útil ampliada e não será preciso desmatar". Para desenvolver o produto, a Wisewood contou com a colaboração da equipe da professora doutora Eloísa Mano, coordenada por Elen Vasques Pacheco, professora adjunta do Instituto de Macromoléculas Professora Eloísa Mano (IMA), da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
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Degmar Augusta da silva

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

DE OLHO NO PROTECIONISMO

A matéria me fez recordar o trabalho que fizemos sobre o assunto...

disponível em :
http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=35887


energia17/01/2008

Protecionismo nos biocombustíveis supera preocupações ambientais
Apesar da preocupação mundial com o aquecimento e com o impacto da produção de biocombustíveis sobre o preço dos alimentos, os governos pouco fazem para incentivar o comércio internacional de combustíveis mais baratos e ambientalmente corretos, segundo especialistas.As tarifas e barreiras comerciais impedem, por exemplo, que o Brasil, líder em competitividade no setor de biocombustíveis, exporte mais etanol de cana. Os embarques na verdade devem cair neste ano em relação a 2007.Na Europa, os produtores de biodiesel foram afetados por um aumento nas importações dos EUA, cujos fabricantes se beneficiam de subsídios pela mistura do produto com o diesel mineral. Para contra-atacar e proteger os seus produtores do biocombustível, a UE pode impor taxas compensatórias, segundo fontes do setor.A UE também se vê afetada por enormes quantidades de biodiesel argentino barato, com estímulo de taxas preferenciais. O governo da Argentina taxa o produto em apenas 5 por cento, enquanto a exportação do óleo comestível é taxada em 30 por cento."Alguns países estão tentando resolver um problema mundial, que é o aquecimento global e a mudança climática, apenas com soluções nacionais", disse Marcos Jank, diretor da Unica (entidade brasileira dos produtores de cana), durante o Summit Global da Reuters de Agricultura e Biocombustíveis.Segundo a Unica, o etanol de cana é mais competitivo do que o produzido com outros produtos agrícolas. Cada hectare de cana rende sete litros de etanol, bem acima dos três litros por hectare de milho.Além disso, os custos de produção são menores, e a eficiência energética - quantidade de energia usada na produção versus a energia resultante - é cinco vezes maior do que no álcool de milho, segundo a Unica.Além disso, seu impacto sobre os preços alimentícios é mais limitado do que no caso do milho e do trigo. Quase um terço da próxima safra norte-americana de milho pode ser transformada em combustível, o que pressiona a inflação dos alimentos.Mas as tarifas em alguns dos maiores mercados mundiais de combustíveis, como EUA e Europa, vão limitar as exportações de etanol do Brasil. A consultoria Datagro prevê uma queda de 3,8 bilhões de litros em 2007 para 3,4 bilhões de litros neste ano.Perspectivas sombrias - A Unica diz que seus argumentos não são auto-promocionais, já que Ásia, África e o resto da América do Sul, por exemplo, também poderiam produzir álcool combustível de cana. Mais de cem países - a maioria pobres - têm condições de cultivar a cana-de-açúcar."A Europa está tentando subsidiar seus agricultores para produzir etanol de beterraba e trigo ao invés de comprar etanol do exterior. O mesmo acontece nos EUA. A maior parte do etanol de lá é de milho, provavelmente de biomassa no futuro, mas não importado", disse Jank."Acreditamos que, se esses países considerarem importar mais de países em desenvolvimento, o equilíbrio energético e ambiental será muito melhor, e os custos serão muito mais baixos", disse ele.Mas os sinais desses países apontam numa direção contrária.O presidente do Comitê de Agricultura dos EUA, deputado Collin Peterson, disse na terça-feira (15) que os créditos fiscais e as tarifas sobre o etanol teriam de ser mantidas para que haja condições para o desenvolvimento do etanol de celulose."Esperamos que não tenhamos mudanças no imposto ou nas tarifas no curto prazo" afirmou. O álcool brasileiro é taxado em 54 centavos de dólar por galão no mercado norte-americano. Assim, a exportação direta só é vantajosa em ocasiões raras e específicas, quando há preços excepcionalmente baixos no Brasil e altos nos EUA.E as perspectiva continuam negativas, pois em dezembro os EUA aprovaram uma Lei de Energia que estabelece como meta o uso de 36 bilhões de galões de biocombustíveis - em princípio, sem recorrer a importações."Eles não vão abrir seus mercados. Vão manter sua tarifa de importação e criar uma cota, e então vão administrar esta cota por critérios geopolíticos", previu Plínio Nastari, presidente da consultoria brasileira Datagro.Wallace Tyner, professor da Universidade Purdue, de Indiana (EUA), disse que a meta prevista em lei só pode ser atingida com mudanças de tarifas."O Brasil e muitos países centro-americanos têm capacidade para ampliar rapidamente sua produção de etanol, caso (os EUA) sinalizem que há mercado para isso", disse Tyner. (Estadão Online)
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Degmar Augusta da Silva

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Mudanças climáticas debatidas na Conferência Nacional do Meio Ambiente

Vale a pena conferir esta notícia que saiu na página da Envolverde:
A Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA) entra na reta final com a realização das plenárias estaduais, em fevereiro e março.
Leia a matéria reproduzida abaixo ou confira esta e outras notícias na página da Envolverde na internet pelo link: http://envolverde.ig.com.br/ .

"14/01/2008 - 08h01Mudanças climáticas debatidas na Conferência Nacional do Meio Ambiente
A Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA) entra na reta final com a realização das plenárias estaduais, em fevereiro e março. Estão previstos 21 encontros nesses dois meses, nos quais serão eleitos os delegados para a reunião nacional, de 8 a 11 de maio de 2008, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília. Até agora, foram contabilizadas 308 conferências em todo o Brasil, com a mobilização de cerca de 40 mil pessoas, sendo 237 encontros municipais, 67 regionais e quatro estaduais (Amapá, Ceará, Mato Grosso e Piauí).Nesta edição, a CNMA tem como tema as Mudanças Climáticas. O texto-base para discussões nos estados deverá ser distribuído até o final do mês, e estará estruturado em duas partes. A primeira traz artigos informativos sobre quatro tópicos: Aspectos científicos da mudança do clima, Aquecimento global e os países em desenvolvimento, Especificidades brasileiras e Mitigação da mudança do clima e adaptação. O objetivo é que estes textos possam disseminar os conceitos fundamentais da mudança do clima e, com isso, proporcionar um debate qualificado sobre o tema.A segunda parte do documento apresenta detalhes sobre os quatro eixos temáticos que irão nortear os trabalhos da III CNMA: Mitigação, Adaptação, Pesquisa e desenvolvimento tecnológico e ainda Educação, Capacitação e Disseminação. As resoluções irão subsidiar a criação do Plano Nacional de Mudanças Climáticas, em elaboração pelo Governo Federal.A edição deste ano trouxe novidades importantes, como uma maior participação de alguns segmentos específicos. Das vagas reservadas à toda sociedade (50%), 5%, no mínimo, para representantes de comunidades tradicionais e 5% para delegados de comunidades indígenas. Os governos municipais também irão compor metade dos delegados do segmento governamental (20%), ficando os 30% adicionais com o setor empresarial.Na primeira edição da CNMA, em 2003, cerca de 65 mil pessoas participaram das conferências municipais, regionais e estaduais. Durante a conferência nacional foram debatidas 4.151 propostas e aprovadas 659 deliberações. Em 2005, na II CNMA, a participaram foi elevada para 86 mil pessoas, com a aprovação de 881 deliberações.(Envolverde/MMA)"